Tudo calmo em Macau: tempestade tropical Khanun afasta-se
As notícias que vêm do Oriente são animadoras. O Khanun não irá repetir o rasto de destruição deixado pelo Hato no final de agosto. Os Serviços Meteorológicos e Geofísicos de Macau baixaram hoje às 21.00 (14.00 em Lisboa) o sinal 8 de tufão para 3, à medida que o Khanun se afasta do território.
O tufão está agora a cerca de 250 quilómetros a sudoeste de Macau e a afastar-se gradualmente do território em direção em Leizhou, na província chinesa de Guangdong, adjacente ao território. Ainda assim, o aviso de storm surge (subida do nível das águas) de grau 1 (amarelo) vai continuar, dado que a maré ainda pode atingir um nível igual ou inferior a meio metro acima do pavimento na zona do Porto Interior.
O sinal 8 da escala de alerta de tempestades tropicais, formada pelos sinais 1, 3, 8, 9 e 10 que são hasteados para assinalar a proximidade da tempestade e a intensidade dos ventos, foi emitido às 10.00, tendo sido mantido por 11 horas e com o Centro de Operações da Proteção Civil a registar, até às 19.00, três feridos ligeiros e 64 incidentes em Macau e nas ilhas, incluindo 40 casos de queda de anúncios, toldos, placas metálicas e janelas, dez casos de quedas de árvores e antenas, e quatro casos de queda de andaimes. Na zona do Porto Interior registaram-se inundações ligeiras, que obrigaram a cortes na circulação automóvel, mas a circulação já foi reaberta nas três pontes que ligam Macau à ilha da Taipa, Nobre de Carvalho, Amizade e Sai Van e o serviço de transportes públicos retomado.
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A 23 de agosto, a passagem do tufão Hato por Macau, o mais forte em 53 anos, fez dez mortos e mais de 240 feridos e provocou graves inundações, particularmente na zona ribeirinha do Porto Interior, quase sempre afetada pelas tempestades que atingem o território.
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Apenas quatro dias depois, novo tufão, agora o Pakhar, atingiu o território mas com menos intensidade, provocando apenas oito feridos ligeiros. Com Lusa