Trump diz querer acabar com "clamoroso abuso" estatal proteção áreas terra e mar

O Presidente norte-amefricano assinou hoje uma ordem executiva para acabar com o que designou de "clamoroso abuso" do poder do governo federal na designação de monumentos nacionais para proteger áreas terrestres ou marinhas.
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A assinatura decorreu no Departamento do Interior e o objetivo desta ordem executiva é a revisão da designação de dezenas de monumentos nacionais nos últimos 20 anos, se bem que não está claro se o Presidente tem o poder de lhes retirar tal designação.

Os monumentos nacionais são áreas terrestres ou marinhas protegidas, que, ao contrário dos parques nacionais, podem ser criados sem a aprovação do Congresso, por uma simples decisão do Presidente dos EUA, segundo uma lei de 1906.

A revisão ordenada por Trump vai cobrir "entre 24 e 40 monumentos", criados desde janeiro de 1996, que ocupam um mínimo de 40.500 hectares, detalhou hoje o secretário do Interior, Ryan Zinke.

Alguns analistas entendem que a lei de 1906, que permite aos presidentes dos EUA designar monumentos nacionais, não lhes concede o poder de lhes retirar a proteção concedida nem reduzir significativamente o seu tamanho, como admitiu o próprio Zinke.

Durante a campanha eleitoral, Trump defendeu o aumento das prospeções de petróleo nestas áreas, tanto em terra como no mar.

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