Trilogia das Cores

Reposição de Azul, Branco e Vermelho de Krzysztof Kieslowski
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O regresso da "Trilogia das Cores" às salas de cinema constitui um especialíssimo acontecimento no panorama da exibição cinematográfica.

Desde logo, porque o polaco Krzysztof Kieslowski (1941-1996) é um dos nomes fulcrais da história do cinema europeu na segunda metade do século XX; depois, porque estes filmes nascidos sob o signo das cores da bandeira francesa - e, mais do que isso, os temas da Liberdade, Igualdade e Fraternidade - ficaram como um testamento da visão do seu autor, em particular através do angustiado confronto com as tensões entre a vida quotidiano e o silencioso apelo da transcendência divina.

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Azul (1993) centra-se no luto de uma mulher; Branco (1994) explora os dramas quase burlescos de um casal desavindo; enfim, Vermelho (1994) questiona os enigmas, e também os limites, de uma genuína solidariedade entre os seres humanos.

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São filmes que, além do mais, observam a dicotomia masculino/feminino muito para além de qualquer cliché moral ou moralista. Em última análise, através deles, deparamos com a nossa fragilidade de ser e não ser.

Classificação: *****

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