Em causa está a requalificação e modernização da escola secundária Professor José Augusto Lucas (Linda-a-Velha), escola básica e secundária Aquilino Ribeiro (Porto Salvo) e escola básica São Julião da Barra (Oeiras), equipamentos que foram selecionados pelo seu "estado atual de conservação e antiguidade", segundo explica a Câmara de Oeiras, em comunicado..O financiamento destas intervenções será feito de forma equitativa pelo Ministério da Educação e pela Câmara de Oeiras, segundo ficou estabelecido num acordo assinado ao final desta manhã entre a tutela e a autarquia, presidida por Isaltino Morais..Esta primeira intervenção representa um investimento de 6,4 milhões de euros, disponibilizando cada uma das entidades (Governo e Câmara) uma verba de 3,2 milhões. .Segundo explica a nota da autarquia, trata-se de um acordo de colaboração "no sentido de se iniciar a intervenção de requalificação das escolas básicas e secundárias do concelho".."Com a assinatura deste primeiro Acordo consubstancia-se a primeira fase do Plano de Reabilitação das Escolas Básicas e Secundárias que têm necessidades de serem intervencionadas no concelho, num total de 13", explica a Câmara de Oeiras..Segundo afirmou o presidente da Câmara Municipal de Oeiras, citado pela nota, este acordo traduz o "retomar de negociações que tinham sido interrompidas" entre o município e o Governo, no que diz respeito à transferência de competências, pois para a autarquia o contrato interadministrativo "era ingrato"..O autarca acrescentou que "há uma necessidade de intervenção na ordem dos 22 milhões de euros" para que as obras das 13 escolas que foram transferidas para a autarquia possam ser realizadas.."Prevê-se que, em 2021, se inicie a preparação de novos acordos que permitam abranger, em fases subsequentes, as restantes 10 escolas com reconhecidas necessidades de intervenção", conclui a nota.