Terras de Bouro foi município com a água mais barata
Para um consumo médio de 10 metros cúbicos de água por mês, uma família de Terras de Bouro pagou 1,50 euros pela água, enquanto em Santo Tirso e na Trofa o mesmo consumo custou 18,66 euros e em Paços de Ferreira, 18,24 euros, segundo dados da Entidade Regulador dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), a que a Lusa teve acesso.
Penedono e Vila Nova de Paiva são também dos que menos cobram pela água com a fatura mensal a atingir em média 2,60 euros.
Considerando todas as entidades gestoras é Grândola-Infratróia (que gere as infraestruturas de Tróia) que pratica os preços mais caros com um gasto médio mensal de 20,38 euros.
Somando ao abastecimento de água os encargos com o saneamento e o tratamento de lixo, Terras de Bouro continua a ser a autarquia com água mais barata, com uma cobrança mensal média de 2,53 euros, logo seguida de Penedono, com 2,60 euros.
Para este baixo valor é determinante o facto de nenhum destes municípios cobrar pelo tratamento dos resíduos e de o saneamento custar apenas 1,03 euros por mês aos moradores de Terras de Bouro e zero euros aos de Penedono.
Já os habitantes de Espinho suportam o maior encargo mensal com os três serviços entre os 278 concelhos analisados pelo regulador do setor: 34,01 euros, repartidos pelos 8,93 euros da água, 16,30 do saneamento e 8,78 euros dos resíduos.
Valores próximos são praticados por Aveiro (33,39 euros), Paços de Ferreira (33,22 euros) Covilhã (33,05 euros) e Torres vedras (32,62 euros).
Acima destes só Loulé-Infralobo e Loulé-Infraquinta (entidades gestoras dos resorts turísticos da Quinta do Lago e Vale do Lobo, no Algarve) que cobram pelos três serviços 40,71 euros por mês.
Lisboa cobra aos seus munícipes 8,23 euros por mês pela água (não estão disponíveis os dados relativos aos saneamento e gestão do lixo), enquanto o valor sobe para os 11,41 euros no Porto.