Criado para celebrar o 50.º aniversário da obra-prima dos Pink Floyd -- e provavelmente o melhor álbum alguma vez gravado -- o gira-discos Pro-Ject The Dark Side of the Moon é mais uma edição especial da marca austríaca de áudio (já antes fizera um em homenagem aos Metallica e outro ao Yellow Submarine, dos Beatles), mas este destaca-se em várias frentes..O elemento mais evidente é o LED e o prisma, que produz, enquanto o disco toca, o efeito arco-íris reminiscente da famosa capa do álbum. Depois, todo o cuidado de construção do aparelho revela a atenção ao pormenor -- e a qualidade -- esperada numa marca de áudio perfecionista como a Pro-Ject: a base é reforçada com alumínio rígido, o prato é em vidro e o braço em acrílico e alumínio, que a marca afirma ter sido desenhado especialmente para este gira-discos. Vem já equipado com uma cabeça Pick it PRO Edição Especial, pré-montada e afinada, pelo que é um aparelho plug and play..Como habitualmente nos aparelhos da marca, este é fabricado à mão na Europa. Sendo uma edição limitada e numerada, pode esgotar-se... e tudo isto se reflete no preço: 1800 euros na loja portuguesa On-Off ..A escolha justifica-se assim: não há, neste momento, no mercado outro telefone que faça as mesmas coisas com a mesma facilidade que este aparelho..A aposta na integração de módulos de Inteligência Artificial no processador Tensor (mesmo em detrimento da velocidade de processamento máximo, quando comparado com modelos da concorrência) permite à Google incluir no telefone serviços como resumo e transcrição automática de gravação áudio ou sugestões de respostas a mensagens de WhatsApp através de IA generativa..A nível de imagem e som, a aplicação da IA permite, em poucos toques, fazer tratamento de fotos com uma facilidade inigualável, utilizando o poder de computação na nuvem da Google. De destacar a ferramenta Best Take, que, em imagens de grupo, permite selecionar o melhor rosto de cada pessoa numa série de fotos tiradas no momento. Com mais serviços de IA prometidos ainda até ao final do ano, este é sem dúvida o smartphone Android do momento. Custa 1140 euros na Google Store..A aliança da marca chinesa Xiaomi com a Leica continua a dar frutos. O recentemente lançado 13T é um modelo de características médias-altas que inclui o sistema ótico da histórica casa de fotografia alemã e o seu software, permitindo tirar fotos de altíssima qualidade -- com o "estilo" visual por que a marca ficou famosa..O smartphone propriamente dito tem um processador Mediateck Dimensity 8200-Ultra e um ecrã AMOLED de 6,67 polegadas, com refrescamento variável até 144Hz. Inclui bateria de 5000mAh compatível com carregamento hiper-rápido de 67 watts. O preço são 550 euros na loja oficial da Xiaomi..Poderíamos incluir nesta seleção alguns modelos de TV do fabricante chinês especializado em ecrãs, mas optámos pelo tablet, uma vez que nos parece, até pela relação qualidade-preço, um dos melhores pontos de entrada para a inovadora tecnologia NXTPAPER, concebida para proteger os olhos..Isto porque o ecrã, que é totalmente antirreflexo, vem equipado com um conjunto de filtros que impede a passagem das frequências de luz na gama dos azuis considerada nociva para o descanso ocular. Além disso, existem ferramentas de software que permitem colocar o ecrã em modos preto e branco e com texturas próximas do papel, de forma a que, quando se está a ler um livro (na app Kindle, por exemplo), a experiência seja o mais confortável possível. Estas preocupações valeram à TCL o prémio EISA Inovação 2022-2023..O tablet, de 10,1 polegadas, tem bateria de 8000mAh, é compatível com caneta eletrónica e com rede 4G LTE (para ter internet em qualquer lugar). A partir de 211 euros na Worten..O hardware do Huawei Watch GT4 é do mais elegante e confortável que testámos, já aqui o escrevemos. A autonomia até duas semanas é uma mais-valia difícil de bater num aparelho deste género. De todas as funções de monitorização de saúde, a única que (pelo menos para já) que lhe falta é o ECG (eletrocardiograma) instantâneo, mas é capaz de detetar automaticamente ritmo cardíaco irregular. E tem dos sensores mais precisos que já experimentámos..O problema é mesmo o software -- ou melhor, a falta de serviços terceiros. O HarmonyOS, da própria Huawei, é rápido e eficiente, mas porque a marca chinesa não tem acesso -- por questões de segurança de Estado -- aos serviços da Google, está vedada à loja de apps PlayStore. O que é problemático. Não existem apps como o Spotify para o relógio, nem é possível pagamento com o pulso, na Europa. Além disso, a integração com o telefone (no Android) não é tão perfeita quanto acontece como seria possível se fosse tudo Android (ler texto do Google Watch)..Seja como for, o relógio propriamente dito é de uma qualidade assinalável e merece, pelo menos, constar na sua short list de Natal. E neste momento está em promoção na loja, até 27 de dezembro -- o preço parte dos 310 euros e inclui de oferta os fones Huawei FreeBuds 2 em branco..A segunda geração do smartwatch da Google -- a primeira a chegar oficialmente a Portugal -- concretiza por fim a mais-valia da compra pelo gigante americano do software, há cerca de dois anos, da marca especializada em fitness trackers Fitbit..O Pixel Watch 2 junta todo o know-how desta última em termos de monitorização de atividades de desporto e métricas de saúde -- incluindo possuir os sensores cardíacos "mais precisos de sempre", nas palavras do fabricante -- aos serviços da Google, como o Maps ou o YouTube Music. O resultado é um aparelho muito completo, que, em termos de software, quase nunca desilude..De destacar, especialmente, a absoluta integração com o telefone, em especial ao nível das notificações: não perde uma e é até muito fácil responder no relógio em todos os serviços de mensagens instantâneas. Destaque ainda para a muito útil integração com o Google Assistant. Com o preço de 350 euros (está em promoção) na Google Store, só é pena existir apenas num tamanho (41mm de diâmetro), que é um pouco pequeno para pulsos mais XL..No hipersaturado mercado de colunas Bluetooth (BT), destacamos um modelo que não é, de todo, novo, mas continua a merecer atenção pela elevadíssima qualidade -- aliás, permanece nas listas de "Melhor do Ano" na maioria das revistas da especialidade. Pela nossa experiência, ainda não encontrámos melhor nesta gama de preços..A Bang & Olufsen Beosound A1, que agora vai na 2.ª geração, está afinada de uma forma que consegue audiofilamente minimizar as limitações da transmissão BT, produzindo um som mais grandioso e sofisticado do que os seus 13,3cm de diâmetro fariam crer. E vem com Alexa integrada. Custa 300 euros na joselopesmarques.com.