Tabaco e Estado
Gostaria de dizer que não fumo, nunca fumei e não bebo.
Vai ser mais difícil comprar tabaco e proibido fumar em esplanadas cobertas e nos espaços ao ar livre, próximo de edifícios com acesso público.
Não entendo mais estas proibições sobre as pessoas. O Estado tem a mania que é nosso paizinho, que nos diz o que devemos fazer ou não fazer. Rejeito completamente estas normas.
Em relação às normas, já existentes e restrições sobre o tabaco completamente de acordo, sempre que prejudiquem terceiros ( isto é não fumadores). Mas fico-me por aí. Para mim um
fumador não é um criminoso ou delinquente, assim como quem bebe álcool, consome gorduras, gosta de alimentos com muito sal e açúcar.
A população portuguesa precisa de ser informada e aprender que o tabaco tem efeitos nocivos sobre os pulmões, fígado, etc. E, cada um em sua consciência fuma ou não fuma. E, já agora o álcool não prejudica a saúde? Claro que sim, tem efeitos nocivos no coração, cérebro, etc.
Mas a cruzada é contra o tabaco, o álcool tolera-se e aceita-se socialmente. Eu detesto estar à beira de alguém que bebeu demais e cheira a álcool.
Por exemplo, o governo quer proteger a saúde pública, mas depois da pandemia esqueceu-se de proteger a saúde mental.
O Estado tem tendência para tratar os seus cidadãos como atrasados mentais ou acéfalos, em que lhes indica tudo o que devem fazer. Todavia há imensa dificuldade, até inoperância, para os cidadãos controlarem quem governa e toma decisões sem pés nem cabeça. A prestação de contas de um governo é deixada para as calendas gregas.
O governo deve ter uma maior exigência de informação do tabaco para os portugueses.
Eu vivo numa sociedade livre e democrática, em que há o direito à liberdade de escolha, à privacidade e a fazer o que bem entendo sem prejudicar terceiros. No que é meu e nas minhas horas de lazer: fumo se me apetecer; ponho música se me apetecer; tenho um cão em casa se me apetecer; vejo televisão e os programas que me apetecer; durmo se me apetecer; falo do que me apetecer; como o que me apetecer; bebo o que me apetecer; etc.
Acho um absurdo, excesso de zelo e insensatez impor às pessoas de maior idade, com capacidade eleitoral, o que devem fazer ou não fazer. Só nos falta dizer em quem somos obrigados a votar!
Estou cansado deste Estado metediço, intrometido, pseudo-policial, meu paizinho. Sou a favor de uma sociedade livre, informada e responsável.
Biólogo, fundador do Clube dos Pensadores