Os recursos tinham sido apresentados por representantes do ex-candidato presidencial opositor, Henrique Capriles Radonski, e da coligação opositora Mesa de Unidade Democrática, que, segundo a presidente do STJ, Gladys Gutiérrez, não apresentam provas suficientes das diferentes situações.."Não se apresentaram provas suficientes. Cabe aos reclamantes expor de maneira clara, precisa e completa as circunstâncias cujo acontecimento encaixe nos supostos de nulidade que a lei tem estabelecidos", disse Gladys Gutiérrez numa conferência de imprensa..Para o STJ, "os recorrentes não realizaram uma narração circunstancial dos factos em que baseiam os seus argumentos de alegada fraude eleitoral, nem dos factos em que se fundamentam as denúncias"..O anúncio STJ teve lugar um dia depois de o líder da oposição venezuelana, Henrique Capriles Radonski, anunciar que recorreria a "instâncias internacionais" para contestar os resultados das eleições presidenciais de abril, ganhas por uma pequena margem por Nicolás Maduro.."Vamos recorrer às instâncias internacionais. Planeámos apresentar a nossa queixa no final deste mês", declarou Capriles, que considera perdido o recurso interposto há três meses perante o STJ..O líder da oposição não precisou a que instância internacional recorrerá, mas especificou que serão apresentadas duas queixas, uma em seu nome e outra em nome da coligação da oposição, a Mesa da Unidade Democrática (MUD).