Strauss-Kahn pede a Pequim que reforce o yuan

O director-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, pediu hoje em Pequim que sejam reforças algumas moedas asiáticas, em particular o yuan chinês.
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Depois de sublinhar os esforços da China para reequilibrar a sua economia e estimular o consumo das famílias, Strauss-Kahn afirmou que "uma moeda mais forte faz parte do pacote de reformas necessárias".

"Uma subida do renminbi (outro nome para o yuan) e de outras moedas asiáticas ajudaria a aumentar o poder de compra das famílias e seria um bom incentivo para reorientar o investimento, disse Strauss-Kahn, falando num fórum financeiro.

O líder do FMI já tinha apelado a uma reavaliação do yuan na sexta-feira, à margem do Fórum Económico Ásia-Pacífico (APEC), que reuniu em Singapura os ministros das Finanças dos 21 países membros.

Os ministros tinham afirmado na quinta-feira a sua adesão a que a taxa de câmbio seja guiada pelo mercado, o que não é o caso do yuan, uma moeda não convertível cujo valor está ligado ao dólar.

OM.

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