Steelers e Cardinals decidem Super Bowl

Estados Unidos. 80 a 90 milhões seguem espectáculo

Pittsburgh Steelers e Arizona Cardinals discutem amanhã à noite (23.00 de Portugal, directo na Sport TV) o Super Bowl, final do campeonato de futebol americano dos EUA (NFL).

A equipa de Pittsburgh, famosa pela sua segurança defensiva, surge como favorita nas principais casas de apostas, depois de ter eliminado os Baltimore Ravens. Mas, pela frente, vai ter o poderoso ataque dos elementos do Arizona, que afastaram os Philadelphia Eagles - impedindo um Super Bowl 100% entre equipas da Pensilvânia. Os Cardinals estreiam-se numa final, enquanto os Steelers se podem tornar o emblema com mais títulos da NFL: seis, depois das conquistas de 1975, 1976, 1979, 1980 e 2006.

Para lá do evento desportivo, o Super Bowl é um espectáculo mediático, que movimenta milhões de doláres - entre as audiências televisivas e os fãs que acorrem à cidade que recebe a final (este ano é Tampa Bay, na Flórida). Mas, se no ano passado o Super Bowl rendeu mais de 400 milhões de dólares à cidade anfitriã (Phoenix), desta vez Tampa Bay deve ficar longe dessa fasquia. Devido à crise financeira, a procura de alojamento na cidade tem sido fraca, e o facto de os Steelers e os Cardinals não serem duas equipas de massas só prejudica o negócio.

Ainda assim, estima-se que 80 a 90 milhões de americanos se sentem diante da televisão para assistir ao "grande jogo". A Budweiser (marca de cerveja) investiu forte na publicidade [apesar de cada anúncio de 30 segundos custar cerca de três milhões de dólares] e o evento desportivo até mexeu com o mercado aviário: espera-se que sejam consumidos mil milhões de asas de frango durante a partida.

Refira-se ainda que Jennifer Hudson foi a escolhida para interpretar o hino dos EUA na abertura do Super Bowl. Bay. Será a primeira aparição pública da cantora desde que três familiares seus foram assassinados, em Outubro do ano passado. No intervalo actuam Bruce Springsteen e a "sua" E Street Band.|