Sporting quer repetir jogo com o Paços Ferreira

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O Sporting está a ponderar pedir à Liga de Clubes a repetição do jogo com o Paços de Ferreira, protestando o último desafio por erro técnico de arbitragem. O lance em causa não é, contudo, o polémico golo de Ronny com a mão, mas sim um pontapé de baliza assinalado pelo árbitro (em vez de um livre indirecto, como o Sporting defende) aquando da amostragem de um cartão amarelo a João Moutinho, por pretensa simulação de uma grande penalidade.

Para lá do protesto do jogo, a exposição da SAD sportinguista à Liga, que está a ser ultimada pelo departamento jurídico leonino, vai englobar duas participações disciplinares: uma contra o árbitro da partida, João Ferreira, outra contra o auxiliar Serafim Nogueira, o mesmo que esteve envolvido nas escutas divulgadas pelo DN sobre o Gil Vicente-Sporting de 2003-2004, em que os leões terão sido prejudicados por decisões deste árbitro auxiliar, que no último sábado deu "ordem" de expulsão do banco a Pedro Barbosa.

Os responsáveis leoninos estão a recolher as imagens televisivas e excertos do que foi publicado na comunicação social, para juntar aos restantes elementos do dossier que está a ser elaborado, e esperam ainda o envio dos relatórios do árbitro e do observador, pelo que o processo só deverá seguir para a Liga "entre 4.ª e 5.ª feira", segundo fonte da SAD sportinguista ao sítio Maisfutebol.

Para além das queixas em relação ao que se passou dentro das quatro linhas, o Sporting aponta o dedo ao árbitro João Ferreira também pela expulsão de João Alves - e identificação do médio por parte da polícia a pedido do árbitro, no túnel de acesso aos balneários, no final do jogo.

Em declarações ao Correio da Manhã, e sobre o lance do golo de Ronny, João Ferreira referiu que "estava tapado e não viu a falta", admitindo que cometeu "um erro" numa "infeliz decisão", mas recusou o termo "incompetência". Miguel Salema Garção, director de comunicação dos leões, respondeu ontem, em declarações ao sítio oficial do clube, que "o Sporting sempre soube distinguir o erro normal do erro grosseiro" e que "não necessita de lições do senhor João Ferreira". "Reconhecer o óbvio não tem especial mérito", acrescentou.

Já o presidente da Assembleia Geral, Rogério Alves, apelou à introdução de meios auxiliares tecnológicos (análise dos lances pela televisão) na arbitragem: "É absolutamente viável e começa a ser uma urgência, em defesa da viabilidade do espectáculo e da própria arbitragem."

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