Soldados e peritos de todo o mundo operam nas Filipinas
As necessidades são colossais: há cadáveres para recolher em estado de decomposição nas ruas e dezenas de milhares de pessoas com carências urgentes de água ou comida na região central das Filipinas.
As Nações Unidas indicaram que o tufão nas Filipinas causou, pelo menos, 4.460 mortos, citando dados das autoridades regionais, mas o Conselho Nacional para a Gestão e Redução de Desastres das Filipinas mantém o balanço em 2.360 vítimas.
O porta-aviões norte-americano 'George Washington' chegou, esta quinta-feira, às águas de Tacloban, na ilha de Leyte, com 5.000 homens a bordo e carregado de material e 80 aeronaves incumbidos da tarefa de distribuir a ajuda -- incluindo comida, água e medicamentos -- nas áreas mais remotas.
O navio britânico HMS Daring, com capacidade para tornar potável um grande volume de água, também se uniu aos esforços com o apoio de aeronaves.
No passado sábado, um dia depois da tragédia, aterrou em Tacloban, uma das cidades mais devastadas, o primeiro avião militar filipino C130, apesar de a sua capacidade se ter revelado diminuta face à dimensão da destruição.
Seguiram-se outros três C130 da Força Aérea das Filipinas e nove dos Estados Unidos, Austrália, Taiwan, Indonésia, Singapura e Coreia do Sul.
A segurança perante o cenário de saques e a precariedade dos serviços sanitários são alguns dos problemas mais agudos sobretudo nas ilhas de Samar e Leyte.