Sociedade Portuguesa de Autores distingue A Naifa
Luís Varatojo, em nome da banda, agradeceu o prémio e lembrou um dos seus membros fundadores, João Aguardela, que morreu em 2009.
Na música foi distinguido o tema "Desfado", de Pedro Silva Martins, na categoria de melhor canção. Sérgio Carolino foi distinguido pelas obras editadas em 2012 e a divulgação da música portuguesa.
No cinema, "Tabu", da autoria de Miguel Gomes, recebeu a distinção de melhor filme.
Também foram premiados Carlos Saboga, pelo argumento da longa metragem "As Linhas de Wellington", Rita Durão, pelo desempenho no filme "A Vingança de uma Mulher" e Carlos Santos por "Operação Outono".
Na literatura foram premiados José Luís Peixoto (melhor livro de poesia para "A Criança em Ruína"), Catarina Sobral (melhor livro de literatura infanto-juvenil com "Achimpa") e Miguel Real ("O Feitiço da Índia" na categoria de ficção narrativa).
A peça "Devagar" foi a mais premiada no que ao teatro diz respeito com prémios para Maria do Céu Ribeiro e Miguel Eloy (melhor atriz e melhor ator). "Chão de Água", de João Monge, foi considerado melhor texto português representado. O prémio de melhor espetáculo foi entregue a Tiago Rodrigues por "Três Dedos Abaixo do Joelho".
Nas artes visuais, Paulo Nazolino e Nikias Skapinakis venceram os prémios de melhor trabalho de fotografia e melhor exposição de artes plásticas. "Usura" e "Presente e Passado 2012" foram os trabalhos destes autores que foram premiados. "Casas Pardas" de Pedro Tudelo ganhou na categoria de melhor trabalho cenográfico.
Na televisão, o júri sa Sociedade Portuguesa de Autores distinguiu o programa de informação "Momentos de Mudança" da SIC. No entretenimento ganhou "Super Diva - Ópera para Todos", de Catarina Molber e António Hilário, que passou na RTP2, e na ficção, "Perdidamente Florbela", de Vicente Alves do Ó, realizada para a RTP1.
"A Cena do Ódio", programa da autoria de David Ferreira que passa na Antena 1, foi premiado na categoria de rádio.
Foram ainda distinguidos o músico brasileiro Ivan Lins (prémio internacional) e a Fundação Calouste Gulbenkian (Vida e Obra). Guimarães ficou com a distinção para a melhor programação autárquica no ano em que acolheu a Capital Europeia da Cultura.