Só num dia oito queixas por burla com casas de férias
Segundo informações dadas ao DN pelo Comando Geral da GNR, a maioria dos casos regista-se com casas alugadas no Algarve, em zonas como Vilamoura ou Portimão, destinos preferidos na altura do verão.
Em apenas um dia foram oito as queixas por burla. "Pessoas que reservaram a casa através de sites na internet e depois descobriram que não havia casa, que não há ninguém no local ou que já tinha sido alugada", adiantou fonte da GNR.
A reserva implicou um pagamento. "São valores entre os 90 e os 200 euros. A maioria dos pagamentos foi feita por transferência bancária", acrescentou a mesma fonte. As queixas vão ser agora investigadas na tentativa de apurar quem foram os responsáveis pelas burlas.
Em junho, o DN fez uma ronda por várias zonas do País e apurou que grande parte das pessoas que aluga casas para férias não passa recibos. Estima-se que existam pelo menos dois milhões de dormidas ilegais por ano, o que custará ao fisco 40 milhões de euros tendo em conta uma média de 20 euros por noite.
Quem oferece alojamento sem registo está a praticar uma contraordenação punida com coima que pode ir de 2500 euros a 3700 no caso de pessoas singulares e de 25 mil a 45 mil para pessoas coletivas.