Situação pode repetir-se noutros países

O European Citizens Abroad, organização criada em 2013 para pressionar pela revisão dos direitos de voto na UE e alertar para a confusão nos procedimentos, está também a compilar queixas.
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"Estamos a receber centenas de queixas de cidadão britânicos ou de outros países da união que se viram impedidos de votar ou viram isso suceder a um familiar, amigo ou vizinho. O processo para votar do estrangeiro desta vez foi diferente, a informação dada tem sido caracterizada como subjetiva, assim como a forma como as diferentes mesas de voto lidam com os eleitores, e de um modo geral o sistema transformou-se num labirinto burocrático tal que não surpreende que muita gente tenha sido mandada embora sem poder votar. Estamos a dar-nos conta de que isto tende a suceder mais com cidadãos europeus que residem há mais tempo no RU."

A organização acredita que o problema não deverá ser exclusivo do Reino Unido e avisa: "Embora o direito de voto e o direito de livre circulação sejam sejam considerados direitos fundamentais na UE, sem uma revisão nos atuais processos de voto haverá muitos casos em que estes dois direitos não poderão coexistir. Há cerca de 13 milhões de cidadãos europeus a viver na UE fora do seu país e outros 10 milhões fora da UE, portanto é um problema muito sério o de terem de se esforçar muito mais para votar ou simplesmente serem impossibilitados de o fazer."

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