Sismo de magnitude 4.4 sentido no Algarve e em Espanha

IPMA diz que sismo não causou, até ao momento, danos pessoais ou materiais e foi sentido com intensidade máxima IV (escala de Mercalli modificada) no concelho de Olhão (Faro) e com menor intensidade nos concelhos de Albufeira, Faro e Loulé.
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Um sismo de magnitude 4.4 na escala de Richter foi sentido esta noite no Algarve, com o seu epicentro a situar-se a cerca de 85 quilómetros a sul de Faro, tendo sido sentido também na costa de Huelva, em Espanha.

"Este sismo, de acordo com a informação disponível até ao momento, não causou danos pessoais ou materiais e foi sentido com intensidade máxima IV (escala de Mercalli modificada) no concelho de Olhão (Faro). Foi ainda sentido com menor intensidade nos concelhos de Albufeira, Faro e Loulé (Faro)", de acordo com um comunicado atualizado do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que promete novos comunicados "se a situação o justificar".

Num comunicado anterior dizia-se que o sismo tinha sido sentido com intensidade máxima III/IV (escala de Mercalli modificada) na região de Faro".

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O sismo foi registado nas estações da Rede Sísmica do Continente às 21.03, tendo o epicentro sido a 12 quilómetros de profundidade, na região do Golfo de Cádiz.

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Na resposta à mensagem de Twitter enviada pelo IPMA sobre o sismo, várias pessoas afirmam ter sentido o sismo em Portimão, Porches, Loulé, Tavira ou Albufeira. Outros queixam-se de não conseguir preencher o questionário do próprio IPMA sobre se sentiram ou não o sismo.

Segundo a agência de notícias espanhola EFE, o sismo foi também sentido esta noite em vários pontos ao longo da costa de Huelva, tendo o seu epicentro em alto mar, entre a costa da província e a costa portuguesa.

"A localização do epicentro de um sismo é um processo físico e matemático complexo que depende do conjunto de dados, dos algoritmos e dos modelos de propagação das ondas sísmicas. Agências diferentes podem produzir resultados ligeiramente diferentes", alerta o IPMA.

"Do mesmo modo, as determinações preliminares são habitualmente corrigidas posteriormente, pela integração de mais informação. Em todos os casos acompanhe sempre as indicações dos serviços de proteção civil", acrescenta.

(Notícia atualizada às 22.09)

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