SIS desconhecia espanhóis no terreno apesar de colaboração

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REacção Em reacção à informação ontem revelada pelo DN de que operacionais da secreta espanhola estiveram em Portugal sem dar conhecimento à secreta portuguesa, o Centro Nacional de Inteligência (CNI) espanhol e o Serviço de Informações e Segurança (SIS) garantiram ontem desenvolver uma "excelente" colaboração no combate à criminalidade, acrescentando que obedece estritamente aos acordos de cooperação estabelecidos.

Apesar da colaboração entre os dois serviços, fonte policial garantiu ao DN que militares da GNR, que trabalham apenas informações policiais, se cruzaram com operacionais espanhóis em território português. Fonte do SIS admitiu ao DN desconhecer que operacionais tivessem estado em Portugal a recolher informações, embora exista estreita colaboração com o CNI no que se refere a troca de informações.

O CNI destaca, em comunicado conjunto com o Serviço de Informações de Segurança (SIS) português, o "excelente nível que atravessam as relações" entre aqueles dois serviços de informação e "agradece a colaboração que sempre encontrou no SIS", a propósito de notícias dos últimos dias sobre a presença de elementos da ETA em Portugal.

O director, Antero Luís, refere que "o SIS mantém com o CNI leal, estreita e profícua cooperação institucional e operacional". Ainda há um mês, após a detenção de dois etarras, as autoridades diziam não existir bases da ETA em território português.

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