Simone de Oliveira: "Gostava de viver até aos 200 anos"
O som da "gargalhada gorda e repetida" denuncia-lhe a juvialidade, a alegria. De viver e de estar viva. Hoje, sexta-feira dia 11 de Fevereiro, a actriz e cantora Simone de Oliveira redobra os sorrisos: comemora o seu 73.º aniversário.
"Quando faço anos não fico nada nostálgica. O meu desejo e a minha vontade maior é sempre viver mais e mais um ano! Neste dia, faço questão de estar bem e alegre. Eu gosto muito de fazer anos. Gosto muito de estar viva", começa por dizer à Notícias TV a cantora que, em 1969, venceu o Festival RTP da Canção com um dos maiores êxitos da sua carreira - a Desfolhada Portuguesa.
"Gostava de viver até aos 200 anos! Olhe, já o disse! Era óptimo. Eu adorava. Mas, claro, só se estivesse bem da cabeça", diz com o humor e a boa disposição que a caracterizam.
Para assinalar o dia que é de festa, Simone de Oliveira, viúva do actor Varela da Silva, vai soprar as velas de aniversário ao lado dos que lhe são mais queridos: os dois filhos, António Pedro e Maria Eduarda, e três dos quatro netos, André, Tomás e Miguel. O neto Guy não não vai estar presente para felicitar a avó porque encontra-se em Londres, Reino Unido, a estudar.
O bolo, esse, será cortado depois de um jantar de família que vai ocorrer na residência de um dos filhos, em Alvalade, Lisboa. "Vou jantar com todos eles. Será algo sereno e tranquilo. Não vou é poder contar com o meu neto Guy. Ele está em Londres. Quando fizer 75 anos, faço uma festa maior", disse.
E, em dia de anos, Simone de Oliveira admite cumprir algumas pequenas vaidades: "Ai sim, gosto de me arranjar. Vou ao cabeleireiro. E gosto de estrear uma peça malha. Gosto muito de roupa de malha", revela.
Já no que respeita a presentes, Simone assume-se modesta. Vai, sim, mais longe nos desejos: "Espero que 2011 seja um ano menos doloroso para todos, que o futebol seja mais lavado e que não haja fuga aos impostos." Para si, para quem um "computador é um país estranho", pede apenas saúde. "É algo primordial e é isso que peço acima de tudo." Quer apenas saborear a vida: "Gosto de guiar, de me deitar tarde, de ir à praia. Ai, o mar... Não era capaz de viver longe do mar. Teria muita dificuldade em fazê-lo."