A SIC foi na segunda-feira a estação de televisão mais vista em Portugal, quebrando uma série de quatro dias de vitória da TVI. De acordo com os dados da Marktest, a estação de Carnaxide registou 29,7 por cento de quota de mercado, mais nove décimas do que a sua principal adversária..Para o triunfo da SIC muito contribuíram o crescimento do canal em horário nobre, onde se aproximou da TVI (29,5 contra 31,2) e, sobretudo, a vitória no late-night, entre a meia-noite e as 02.00 (30,4 contra 27,3), à custa do bom desempenho de Levanta-te e Ri, agora sob a batuta de Miguel Barros..A RTP1 conseguiu 21,9 por cento de share diário, um valor significativamente abaixo da média anual da estação, que se cifra agora nos 24,2 por cento. Maio tem sido, aliás, um mês fraco para a televisão pública, no que toca a audiências. Apenas por uma vez (dia 3) ganhou às privadas e em sete dias do mês ficou abaixo dos 23 pontos de quota de mercado..Voltando às contas de segunda-feira, a tabela dos programas mais vistos regista um equilíbrio entre as duas principais novelas . Ninguém como Tu (TVI), transmitida às 21.15, liderou as preferências dos espectadores, com 14,7 por cento de rating, seguida de Senhora do Destino, com 14,6. Nos lugares posteriores surgem os programas derrotados pelas novelas no mesmo horário de exibição Flagrante Delírio (SIC), que perdeu para Ninguém como Tu, e a Quinta das Celebridades, que soçobrou perante Senhora do Destino. O Telejornal (RTP) encerra o top cinco dos programas de maior audiência..Merecem referência ainda o fraco desempenho de Juras de Amor (9,7 por cento de rating, mas apenas 23,6 de share) e o bom comportamento de Como Uma Onda (8,9 de audiência média às 23.15 e 34,8 de quota de mercado), que derrotou, na mesma faixa horária, a novela da TVI Mistura Fina..No capítulo informativo, o Telejornal liderou as preferências (11,3), à frente do Jornal Nacional (11,1) e do Jornal da Noite (10,1). Quanto ao Prós e Contras, que discutiu a crise na justiça portuguesa, não foi além de 4,4 por cento, apesar de ter como convidados o ministro da tutela e o procurador-geral da República.