Sete boas razões para o Wolves acreditar na eliminação do Man. United

Em dez partidas frente aos seis grandes de Inglaterra esta época, o Wolverhampton só perdeu três, tendo obtido a mesma quantidade de vitórias
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O sonho continua para o Wolverhampton. Em 7.º lugar na liga inglesa, depois de no ano passado ter conquistado o título da II Liga, a equipa orientada por Nuno Espírito Santo está a dois jogos de chegar à final do torneio de futebol mais antigo do mundo, a Taça de Inglaterra. Quatro vezes vencedor do troféu (1892/93, 1907/08, 1948/49 e 1959/60) e outras tantas finalista vencido (1888/89, 1895/96, 1920/21 e 1938/39), o Wolves procura regressar às principais decisões do futebol britânico.

Este sábado (19.55), a formação que conta no plantel com os portugueses Rúben Vinagre, Rúben Neves, Pedro Gonçalves, João Moutinho, Ivan Cavaleiro, Hélder Costa e Diogo Jota vai receber o Manchester United de Diogo Dalot e que já foi de José Mourinho em partida dos quartos-de-final.

O sorteio podia ter sido bem mais simpático, tendo em conta que o Millwall e o Swansea do segundo escalão continuam em prova, mas o Wolves tem sete boas razões para acreditar na passagem. Sete foi o número de jogos que a armada portuguesa do Molineux não perdeu diante dos chamados seis grandes de Inglaterra: Manchester City, Liverpool, Tottenham, Arsenal, Manchester United e Chelsea.

Em dez partidas frente a essas equipas já esta época, o Wolverhampton ganhou três e empatou quatro. Um desses triunfos foi precisamente para a Taça de Inglaterra, sobre o Liverpool, na terceira eliminatória, a 7 de janeiro. Raúl Jiménez e Rúben Neves foram os goleadores de serviço numa vitória por 2-1.

No campeonato, o Wolves bateu o Chelsea em casa por 2-1 e foi a Wembley, o palco da final da Taça, derrotar o Tottenham por 3-1. Raúl Jiménez e Diogo Jota marcaram na receção aos blues, Boly, Jiménez novamente e Hélder Costa na visita aos spurs.

Também positivos, tendo em conta as diferenças de forças, foram os quatro empates. E a igualdade até poderá servir este sábado a Nuno Espírito Santo e seus homens no final dos 90 minutos, se conseguirem superiorizar-se no prolongamento ou no desempate por penáltis. Nesta ronda, refira-se, desde 2016/17 que não há jogo de repetição em casa da equipa visitante na partida original.

As igualdades no terreno de Manchester United, Arsenal e Chelsea e na receção ao Manchester City, todas 1-1, deram que falar. João Moutinho marcou em Old Trafford, Ivan Cavaleiro no Emirates, Jiménez em Stamford Bridge e Boly frente aos citizens.

Sobram as três derrotas, na visita ao Manchester City (0-3) e nas receções a Liverpool (0-2) e Tottenham (2-3), esta última com Rúben Neves e Raúl Jiménez a inscreverem os respetivos nomes na lista de marcadores. Feitas as contas, o avançado mexicano emprestado pelo Benfica contribuiu com cinco golos em dez jogos frente aos seis grandes, o que o torna numa das principais armas da sua equipa para o encontro deste sábado.

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