Salário médio teve maior aumento mensal dos últimos cinco anos

A remuneração em março foi de 951 euros, o que representa uma subida de 3,1% face ao mesmo mês do ano passado, revelou o INE
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É a maior variação homóloga dos últimos cinco anos nos salários dos trabalhadores portugueses. Em março, a remuneração bruta regular (que exclui, por exemplo, os subsídios de férias e de Natal) foi de 951 euros, revelou esta quinta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). Em termos absolutos representou mais 29 euros do que em março do ano passado, quando a remuneração bruta era de 922 euros.

A análise do INE é feita com base na declaração mensal de remunerações que as empresas transmitem à Segurança Social. Em causa estão cerca de 3,6 milhões de trabalhadores de aproximadamente 396 mil empresas. O INE começou a compilar dados em março de 2014 e iniciou agora a divulgação dos resultados.

Já a remuneração bruta total mensal dos trabalhadores (que inclui todas as componentes variáveis do salário), foi em março de 1 068 euros. Neste caso é preciso ter em conta que este valor é mais sensível a variações sazonais.

Em relação aos setores de atividade económica, os trabalhadores ligados ao setor da eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio eram os que apresentavam a remuneração bruta regular mais elevada, atingindo os 2 490 euros. Seguem-se as atividades financeiras e de seguros com uma remuneração a atingir os 2048 euros. O valor mais baixo registou-se nas atividades agrícolas, de produção animal, caça, floresta e pesca, com uma remuneração bruta regular de 666 euros.

Já em termos globais, olhando para todo o ano passado, a remuneração bruta regular foi, em média de 922 euros. Se contarmos com todas as componentes variáveis dos salários (incluindo, por exemplo, os subsídios de férias e de Natal), ou seja, a remuneração bruta total por trabalhador foi de 1 142 euros, tendo aumentado 2,9% em relação a 2017, quando tinha sido de 110 euros.

* Jornalista do Dinheiro Vivo

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