Saiu a gravata, fica a camisa aberta

Líder popular está mais 'casual chic' e já usa 'jeans' em campanha.
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Ao jantar aparece de gravata, mas o adereço não dura mais do que uns minutos. Pouco depois, Paulo Portas já voltou à indumentária "oficial" da campanha: camisa branca (primeiros botões desapertados, uma verdadeira marca dos centristas) blazer azul e, em muitas ocasiões, calças de ganga.

"Uma vez fui à televisão e disseram-me que ficava bem com camisa branca e blazer azul. Eu gosto muito de camisas brancas, portanto, é a eito."

Também pode ser azul, ou em versão às riscas, mas a variedade não é tanta que exija conselheiros na matéria - o líder do CDS garante que a mala feita para estes dias  tem a sua exclusiva autoria (e a ajuda da empregada).

Já os sapatos "de campanha" do presidente democrata-cristão até já andam em fotografias na blogosfera. Castanhos, com uns berloques, já palmilharam muitos quilómetros - "muitos milhares" -, correram feiras, mercados e romarias. Portas não se separa deles: "São uns sapatos velhinhos, velhinhos. Não se pode usar sapatos novos numa campanha."

Em campanha, normalmente Portas adapta-se às suas audiências. Na memória de todos estão as idas ao campo de boné, visual típico da lavoura, ou as samarras e os capotes típicos portugueses. Mas isso é no Inverno. Quando estava no Governo, Portas chegou a ser visto de blusão militar (era ministro da Defesa) ou com o boné da marinha.

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