Rock in Rio Las Vegas com público de 32 países. De Portugal foram 80 fãs
O festival de música Rock in Rio, que cumpre 30 anos de existência, estreou-se ontem nos Estados Unidos com uma edição em Las Vegas.
Ainda sem dados oficiais quanto ao número de pessoas no recinto, construído pela empresa MGM Resorts International, junto a um dos hotéis de Las Vegas, a organização havia anunciado, ainda antes do início do festival, que os espetadores iriam de 32 países diferentes e de quase todos os estados norte-americanos. De Portugal, foram 80 fãs, vencedores de vários passatempos levados a cabo pela organização e pelos patrocinadores oficiais.
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Com capacidade para acolher 85 mil pessoas, Roberta Medina, vice-presidente do festival, tinha a expectativa de receber 50 mil espetadores diários nesta primeira edição, que contará com artistas como Metallica, Taylor Swift, Bruno Mars e Sam Smith. Ontem, o recinto abriu as portas pela primeira vez com um espetáculo do Cirque du Soleil, tendo depois sido palco de atuações dos No Doubt, Maná ou Foster The People.
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Com um orçamento total de 75 milhões de dólares (cerca de 66 milhões de euros) - o orçamento do RiR em Lisboa ronda os 25 milhões de euros -, o festival é uma ideia antiga de Roberto Medina, publicitário brasileiro que, em 1985, criou um festival de música de grande escala no Rio de Janeiro.
"É um sonho antigo e com um risco calculado", disse Roberta Medina à Lusa, revelando que, nesta primeira edição, o maior desafio "é que as pessoas compreendam o que é o Rock in Rio".
"Não tem nada parecido aqui. O que há é festivais tradicionais como Coachella. Por mais que se fale do Rock in Rio ninguém entende até na hora em que entra e olha", afirmou.
Esta primeira edição do RiR de Las Vegas decorrerá ainda hoje e nos próximos dias 15 e 16.
Entretanto, a organização do Rock in Rio tem já em movimento a próxima edição do Rock in Rio no Brasil - edição dos 30 anos -, programada para setembro. Em 2016, o RiR regressará a Lisboa.
Quanto a Las Vegas, Roberta Medina recordou que há contrato para mais duas edições, em 2017 e 2019, embora "exista um movimento no mercado para que 'vire' anual".