Roberto Carlos vive dia "único" na chegada ao Corinthians

Novamente, a camisola branca e uma falange eufórica de adeptos. Depois do Real Madrid (e do Fenerbahçe), Roberto Carlos, lateral-esquerdo brasileiro, foi hoje apresentado como jogador do Corinthians.<br />
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Após ter terminado contrato com o Fenerbahçe, o brasileiro, de 36 anos, famoso pelas arrancadas na esquerda e pelos disparos de bola parada, foi apresentado, esta terça-feira, como jogador do clube de São Paulo. E emocionou-se. "Já vivi momentos de emoção na minha vida, mas esse é único", disse o jogador, citado pelo site Globoesporte.

Após 14 anos na Europa (um no Inter de Milão, 11 no Real Madrid e dois no Fenerbahçe), Roberto Carlos regressou ao Brasil, cheio de ambição. "Vim para cá para ganhar a Libertadores porque é um título que eu também não tenho", afirmou o esquerdino, para gáudio dos seis mil adeptos paulistas que assistiram à apresentação. A Taça Libertadores da (a "Liga dos Campeões" da América do Sul) é o objectivo nunca concretizado pelo "Timão".

Por entre elogios ao clube ("uma referência no futebol brasileiro"), o veterano assumiu que foram a "estrutura e a torcida" (adeptos) que o levaram a assinar pelo "Coringão". Mas admitiu que foi cativado pelo futuro colega Ronaldo (antigo companheiro em Madrid e na selecção canarinha): "O Ronaldo não é meu amigo, é meu irmão".

De resta, Roberto Carlos não espera ter problemas em regressar à boa forma física. "Podia jogar já amanhã", aponta, garantindo ter "36 anos, mas motivação de 22". Com tanta confiança, o esquerdino até pensar em voltar à canarinha: "Se estiver bem no Campeonato Paulista, posso voltar à selecção". E só não pensa no fim da carreira: "Assinei por dois anos, mas, depois da recepção de hoje, era capaz de ficar 50". Ainda assim, após deixar os relvados, o brasileiro deverá ser embaixador do Real Madrid, a exemplo do que acontece com o ex-companheiro Zinedine Zidane.

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