Ricardo Lemos recebe o Prémio Nacional de Literatura Lions de Portugal 2021
O júri é presidido pelo jornalista e romancista João Céu e Silva, e constituído pelo escritor João Nuno Azambuja, os últimos vencedores do prémio, José Martinho Gaspar e Evelina Gaspar, e Lucinda Fonseca.
Segundo este júri, Ricardo Lemos "demonstrou a arte de contar histórias dentro da história, mesmo que algumas sejam inverosímeis, como o próprio refere no início. Integrando um vocabulário riquíssimo, esta obra é uma viagem pelo real e pelo imaginário, o que demonstra a sua riqueza, de onde nem o choque de culturas, de crenças e de utopias está apartado."
O autor, Ricardo Lemos de 34 anos, estudou cinema em Londres e é mestre em escrita criativa, pela Universidade de Cambridge. Já viveu entre Portugal e Inglaterra, os Estados Unidos e o Tibete, confessando-se como já tendo sido um transumante, mas que hoje é um "orgulhoso sedentário".
Chegou a escrever crónicas de viagens para o Jornal de Notícias durante uma volta ao Mundo. Desaparecida nasce "de uma vontade de conhecer melhor a terra de onde se vem. Do meu interesse por histórias de família, lendas, superstições e textos dos séculos XVI e XVII. De um gosto especial pela fabulação."