Foi filmada nua num hotel. Agora vai receber indemnização de 55 milhões
Hotel e perseguidor foram considerados culpados no caso de Erin Andrews, uma repórter de desporto da Fox que trabalhava para a ESPN há sete anos, quando se deu o caso.
A jornalista instalou-se no hotel Nashville Marriott, na Universidade de Vanderbilt, nos Tennessee, Estados Unidos, em 2008. Michael David Barrett, um perseguidor, conseguiu que no hotel lhe dissessem em que quarto Erin Andrews estava hospedada e que lhe dessem o quarto do lado. Depois instalou uma câmara e filmou a repórter a mudar de roupa, colocando o vídeo na Internet.
Erin Andrews alegou em tribunal que as imagens, com quase cinco minutos de duração, foram vistas por milhões de pessoas, o que lhe provocou danos mentais, incluindo depressão, crises de choro e insónias. Os seus advogados defenderam que o hotel foi negligente e que poderia ter evitado a situação.
Michael David Barrett, que se deu como culpado em 2009, foi condenado a 30 meses de prisão. Além disso, o júri considerou ontem que ele tinha uma quota de responsabilidade de 51% pelo caso, enquanto o hotel era responsável em 49%. Por isso, da indemnização decidida pelo tribunal, no valor de 55 milhões de dólares, 28,05 milhões deverão ser pagos pelo perseguidor e 26,95 milhões pelo hotel.
Os advogados de defesa do hotel ponderam recorrer da sentença.
Erin Andrews agradeceu o apoio que recebeu nos últimos anos.
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