Região Norte e Intermarché são campeões dos preços baixos

O que fazer quando ouvimos o Instituto Nacional de Estatística e o Governo garantirem que os preços dos produtos alimentares baixaram mas não conseguimos senti-lo na carteira? A Deco recomenda que, na dúvida, não há como escolher as lojas mais baratas.

No seu último estudo comparativo sobre os preços praticados para os mesmos produtos em diferentes estabelecimentos comerciais, aquela associação de defesa do consumidor concluiu que é possível poupar cerca de 730 euros por ano, fazendo as escolhas mais inteligentes.

Entre as principais conclusões daquele estudo, publicadas no final de 2008, destacam-se duas: o Intermarché é a cadeia mais barata para o cabaz típico - com mais produtos envolvidos e em que se escolhe pela marca - e é no Norte que os preços são menos caros. Lisboa e Porto surgem como duas das cidades onde a variação de preços pode ser mais díspar.

Mas se a opção incidir sobre outro tipo de cabaz de compras (a que a Deco chamou cabaz 2) assente nas marcas brancas do qual se excluiu a carne, o peixe, a fruta e os legumes, o campeão dos preços é o Continente.

Para o cabaz 1, mais completo, as cadeias melhor posicionadas, para além do Intermarché, eram o Ecomarché, o Feira Nova e o Pingo Doce, em terceira posição. No segundo pacote de produtos, depois do Continente, estão o Jumbo e o Minipreço, que conseguem as melhores posições.

Na análise efectuada pela Deco, é frequente encontrar uma mais do que duplicação de preços para alguns produtos em função dos estabelecimentos. É o caso de um pacote de fraldas Dodot, que tanto pode custar 9,98 euros como 19,85 euros. No distrito de Lisboa, o Intermarché de Mafra ou o Pingo Doce de Oeiras são os que permitem obter as maiores poupanças, entre 921 e 731 euros anuais, respectivamente.