Realidade alternativa à beira do Rio de Janeiro

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? Mário Patrocínio e a sua equipa de três pessoas, com o irmão Pedro na direcção de fotografia, conseguiram ir até onde nenhum outro realizador, brasileiro ou não, tinha ido, na favela mais perigosa do Rio de Janeiro, o Complexo do Alemão. É assim chamada pelo facto de o primeiro habitante do terreno original ter sido um polaco, apelidado de "Alemão". O realizador fixou a atenção em quatro figuras representativas da população de cerca de 300 mil almas: Dona Célia, mãe de oito filhos, que os sustenta a todos e mais um marido indolente, sem nunca perder a boa disposição e a esperança; Seu Zé, um dos mais antigos habitantes do Complexo, sua memória viva e consciência activa; o músico MC Playboy, "voz" da favela, figura positiva e de referência, com os olhos no futuro; e os traficantes de droga, pesadamente armados e o poder de facto no seu interior. E.B.

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