Radical começa o ano com ficção portuguesa

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A nova aposta da SIC Radical, a série portuguesa Estranho, estreia-se a 11 de Janeiro na SIC Radical. São 13 episódios semanais, sem ligação entre si, sempre com actores diferentes e cujo único ponto em comum é um final que os autores pretendem inesperado.

A série vai trazer aos écrãs do canal rostos como Rogério Samora (que, juntamente com a jovem Kjersti Kaasa, protagoniza o primeiro episódio a ser exibido), Diogo Infante, Pedro Granger, Teresa Tavares e Rui Unas. O orçamento "é baixíssimo", considerou o produtor Miguel Matias, ao revelar que a SIC Radical pagou 850 euros por episódio e que os actores não receberam cachet. "Mas nunca tivemos um não", sublinhou.

O actual director do canal, Vítor Figueiredo, acredita que este é "claramente um produto da Radical". "Conseguimos marcar a diferença através da produção portuguesa", disse, referindo-se a progrmas como o Gato Fedorento, O Perfeito Anormal e Curto Circuito. "Faltava a ficção nacional".

O projecto tinha já sido apresentado em 2003, então dirigido por Francisco Penim. O agora director de programas da SIC explicou que, na altura, "não estavam reunidas as condições" em termos de orçamento, pessoas e apoio técnico. A aceitação de Estranho em 2005 "foi uma questão de maturação", disse, sublinhando que "não é fácil fazer ficção na Radical".

Uma segunda série está já "verbalmente acordada" para 2007, adiantaram Miguel Matias e o realizador Nuno Madeira Rodrigues, para quem Estranho marca a estreia televisiva. O modelo, no entanto, será diferente apenas três episódios, dois dos quais divididos em seis partes.

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