Quatro projetos portugueses nomeados para os prémios Mies van der Rohe
O projeto da britânica Amanda Levete para o Museu de Arte Arquitetura e Tecnologia (MAAT), em Belém; O projeto do atelier Aires Mateus para a sede da EDP, bem perto, na Av. 24 de Julho; O Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso, em Chaves, projeto de Álvaro Siza Vieira. E uma moradia em Oeiras, de Pedro Domingos. São estes os quatro projetos finalistas portugueses dos prémios de arquitetura Mies van der Rohe, que acabam de ser divulgados.
O júri é constituído por sete membros, entre os quais um português: Stephen Bates, Gonçalo Byrne, Peter Cachola Schmal, Pelin Dervis, Dominique Jakob, Juulia Kauste e Magorzata Omilanowska. As 40 obras selecionadas "destacam as oportunidades e tendências do território europeu atual: cidades, habitação, património e memória", refere a organização em comunicado.
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"O conjunto dos 40 trabalhos selecionados reflete a importância das novas gerações de arquitetos, que irrompem com força nesta edição, mostrando-nos como a arquitetura aborda e dá soluções a uma diversidade de realidades cívicas e sociais, de habitação, espaços culturais, memória e identidade, reabilitação ou novos espaços, numa convocação que mostrou mais que nunca esta diversidade", referiu Daniel Mòdol, Presidente da Fundação Mies van der Rohe
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Portugal é, a par com França e o Reino Unido, o país com mais projetos finalistas, com quatro. Seguem-se a Dinamarca, Espanha, Finlândia, Holanda e Noruega, com três, a Bélgica, Alemanha, Irlanda e Turquia com dois e a Itália, Lituânia, Polónia, Roménia e Suécia, com um projeto a concurso.
Segundo a organização, os 5 finalistas serão anunciados em meados de fevereiro e os vencedores e vencedor emergente em meados de maio. A cerimónia de entrega do prémio terá lugar no Pavilhão Mies van der Rohe de Barcelona, em 26 de maio de 2017. Os 5 edifícios vencedores e a obra vencedora do arquiteto emergente estarão abertos ao público para que todos possam desfrutar e saber mais sobre eles com os seus autores e críticos.
O prémio, no valor de 60 mil euros, instituído em 1987 pela Comissão Europeia e pela Fundação Mies van der Rohe, com sede em Barcelona, é considerado um dos galardões de maior prestígio na área da arquitetura.
Entre os 40 nomeados está o coletivo britânico Assemble, vencedor do Turner Prize 2015, com um projeto de requalificação em Liverpool.
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A exposição com as 355 obras nomeadas pode ser visitada atualmente na Escola Técnica Superior de Arquitetura de Barcelona (ETSAB). Veja aqui todos os projetos seleccionados.