Quandos os números são pura poesia no mundo da bola

Golos, pontos, vitórias. Estrofes improváveis daquilo que, à falta de melhor, tem sido descrito como um poema sobre o relvado: o jogo do Barcelona de Pep Guardiola,  que rebenta recordes e dizima adversários.  Pode valer três títulos esta temporada
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Na final da Liga dos Campeões, na final da Taça do Rei, a um passo do título espanhol. Factos. Agora, números: 147 golos marcados em 56 jogos, 100 deles na Liga (34 partidas). O Barcelona é um poema, como se ouve e lê de quem analisa o jogo dos catalães? Se for, é o primeiro poema que se pode medir, ou pesar, com números. E os da equipa Pep Guardiola são, no mínimo, impressionantes.

A seis jogos do final da época (quatro jornadas em Espanha, final da Taça do Rei e final da Champions), o Barcelona leva 147 golos marcados em 56 jogos (148 em 57 se se incluir o jogo da Taça da Catalunha). No campeonato, tem 100 golos marcados em 34 jogos e está a sete dos 107 do Real Madrid de John Toshack em 1989/90. Em matéria de golos, há responsáveis identificados: Messi (36, 23 na Liga), Eto'o (32, 27) e Henry (26, 19). Na Liga (juntos: 69) arrasaram com a anterior "santíssima trindade" da história: Puskas (28), Di Stéfano (21) e Luis del Sol (17) somaram, pelo Real Madrid em 1960/61, 66.

Pequena nota sobre golos: os 46 conseguidos como visitante são recorde absoluto da Liga espanhola.

E agora, pontos: na Liga, o Barça leva 85, igualando o recorde do Real Madrid em 2007/08. Mas, com 12 pontos por disputar, arrisca-se a ultrapassar os registos do Real Madrid (92) de 1992 e do Barcelona (90) de 1990 - quando havia 42 jornadas, e não 38 como agora.

Para esta produção poética contribui outra nota de relevo: 13 vitórias fora, mais um recorde.

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