Afinal o primeiro quadro de Andy Warhol a ir a leilão em Portugal... não chegou ao leilão de quarta-feira à noite, na galeria P55, em Matosinhos. O autorretrato seduziu de tal forma os colecionadores de arte que foi adquirido, há um mês, por 170 mil euros sem sequer ir a licitação. Por um valor mais elevado - 175 mil euros -, a galeria vendeu no leilão de quarta-feira um quadro do pintor russo Jawlensky..Uma mão-cheia não chega para contar as histórias que estão por detrás de cada peça da galeria, na Rua Brito Capelo. O quadro de Andy Warhol, por exemplo, que gerou tanta expectativa, não é exceção. É preciso voltar atrás, até agosto, quando a P55 o pôs à venda. Aníbal Faria, CEO da galeria, conta que "em setembro um cliente português fez uma oferta de 170 mil euros. O dono do quadro, que o tinha adquirido em Paris, aceitou e vendeu-se logo". Assim, simples..Mas vamos até à noite da última quarta-feira, quando um quadro foi vendido por um valor ainda mais elevado. O silêncio tomou conta da galeria P55, com mais de 30 pessoas a licitar de raqueta numerada na mão, atentas ao leilão de 135 peças de arte contemporânea. "Quadro a óleo sobre madeira de Jawlensky licitado a 175 mil euros. Alguém dá mais? Vamos vender então." E assim um comprador adquiriu-o através da plataforma online da galeria, que transmitiu o leilão em tempo real, as obras podiam ser licitadas por este meio e também por telefone. "Somos a única leiloeira do mundo que leiloa em simultâneo ao vivo, online e por telefone", salienta Aníbal Faria, que criou o "OLX da arte"..Leia mais na edição impressa ou no e-paper do DN