Os professores vão passar a ter um novo modelo de recrutamento. A proposta foi ontem enviada pelo MEC aos sindicatos, revelou a tutela em comunicado. Entre as alterações ao antigo modelo está o facto dos docentes com horário incompleto poderem completá-lo até às 22 horas, se a escola precisar de preencher essas horas, "colmatando rapidamente situações de doença ou baixa", evitando desta forma "que a substituição do docente se prolongue no tempo"..Na contratação de escola os critérios também mudam: "a classificação profissional e o tempo de serviço terão um peso de 50%, sendo os restantes 50% ponderados através de entrevista ou análise curricular, com liberdade de opção da escola", explica o MEC. Os professores podem também concorrer a diferentes grupos de recrutamento desde que tenham habilitações para tal..Nas regiões autónomas os professores passam a ter acesso a um concurso interno, o que até aqui não estava previsto na lei. Os docentes cegos e amblíopes, entre outros, passam a integrar o quadro da escola, se forem de carreira, tiverem menos de 6 horas letivas e essa for a intenção do professor e da escola..Quem dá aulas nas escolas privadas com contrato de associação passa a ter acesso à primeira prioridade, "uma vez que lhes será aplicado o princípio da igualdade por prestarem também serviço público de Educação". Também os técnicos especiais "podem ser contratados nos mesmos termos dos docentes dos grupos de recrutamento, ao invés de estarem limitados a 11 horas como acontecia até agora"..Leia em anexo a proposta do Ministério da Educação.