A amputação foi necessária, explica hoje o diário Levante, para que o jovem doente pudesse receber tratamento para uma doença diferente do transplante..O paciente teve de deixar de tomar a medicação imunossupressora de que precisava desde o transplante, em julho de 2011, já que os fármacos dificultam o processo, adianta a Efe..As fontes citadas pela agência espanhola esclareceram que, em casos como este, o protocolo de atuação indica que, se o órgão transplantado não for vital, "deve ser extraído do paciente para poder proporcionar tratamento sobre a doença que apresenta maior gravidade e urgência"..O paciente foi submetido a diversos tratamentos para abordar a sua doença no Hospital La Fe, mas o doente continua a ser seguido pela fundação do cirurgião Pedro Cavadas, o responsável pelo transplante de 2011..O primeiro transplante bilateral de pernas do mundo foi feito por Cavadas no Hospital La Fe de Valência a 11 de julho de 2011, numa intervenção que contou com a participação de cerca de quarenta profissionais do hospital e da Fundação Cavadas.