Prejuízos mínimos
Os prejuízos que a passagem do furacão Rita causou à indústria petrolífera só hoje deverão começar a ser conhecidos. No entanto, peritos e Governo norte--americano acreditam que sejam mínimos. Os responsáveis pela refinaria da Shell em Deer Park, perto de Houston, diziam ontem que a produção poderia recomeçar hoje mesmo.
Quando na segunda-feira passada as companhias começaram a fechar as plataformas de exploração no Golfo, em preparação para a chegada do furacão Rita, 56% da produção de petróleo e 34% da de gás natural tinham sido fechadas devido à passagem do Katrina. Por causa do Rita, a produção de petróleo foi interrompida totalmente e a de gás natural ficou reduzida a 25%.
Só quando a tempestade terminar poderão ser avaliados os prejuízos nas quatro refinarias de Port Arthur e Beaumont, que representam 7% da capacidade de refinação dos EUA. Eram essas as instalações mais próximas de Sabine Pass, o local onde o Rita chegou a terra. Mais a norte, em Lake Charles, situa-se a refinaria da Citgo, que refina 324 mil barris de petróleo por dia e é o maior terminal de gás liquefeito importado. Também ela foi fechada pela aproximação do furacão.
Só amanhã, na abertura dos mercados, se conhecerão as reacções dos investidores. Na sexta-feira, todos os combustíveis tinham fechado em baixa.