O crude do mar do Norte, de referência na Europa, concluiu a sessão no International Exchange Futures a cotar 23 cêntimos abaixo dos 72,21 dólares com que fechou as transações na sexta-feira. .O preço do Brent situou-se durante as primeiras horas da sessão acima dos 73 dólares por barril, o nível máximo desde há cerca de um mês, impulsionado pela vontade da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) de continuar com a sua política de redução da produção. .Os investidores realizaram ganhos durante a segunda parte da sessão, provocando a descida da cotação.."O petróleo subiu depois de a Arábia Saudita ter sugerido que a OPEP provavelmente vai manter os seus cortes da produção. A previsão de que a produção continue sob pressão animou as operações", declarou David Madden, analista da CMC Markets, à EFE.."As tensões entre os Estados Unidos da América e o Irão estão a aumentar e isso está a ter efeito", acrescentou. .Vários ministros da OPEP e dos seus aliados reuniram-se, no domingo, na cidade saudita de Jeddah, para avaliar o cumprimento do corte de produção de petróleo durante este semestre. .A comissão ministerial conjunta destes Estados decidiu, durante a reunião, manter o acordo, como "um compromisso para equilibrar o mercado e para a estabilidade"..Os investidores esperam que o cartel e os seus parceiros, como a Federação Russa, no final de junho, decidam prolongar, para além do primeiro semestre, a validade do acordo que lhes permitiu aumentar o preço do petróleo. .Também esperam que Riade e associados cubram a redução da oferta que venha a ser causada pelas sanções dos EUA às exportações de petróleo iraniano. ."Não vamos repetir o erro de 2018, quando antecipámos o processo de aumento (da produção). Em vez disso, vamos tratar o mercado com sabedoria, para que haja um equilíbrio duradouro", afirmou o ministro da Energia dos Emirados Árabes Unidos, Suhail bin Mohamed Faraj al Mazuei.