Prazo para fechar repartições de Finanças por decidir
À saída de uma audição no Parlamento, Poiares Maduro disse que o prazo de final de maio para o fecho de metade das atuais repartições de Finanças se deve apenas ao facto de ser essa a data do final do programa de assistência económico-financeira.
"Não há nenhuma novidade nessa matéria. Essa obrigação foi incluída no memorando de entendimento original, pelo anterior governo, e portanto não há novidade nenhuma", insistiu o ministro.
"O que houve foi uma reprodução de algo que consta do memorando de entendimento na sua origem, negociado pelo anterior governo", defendeu.
Poiares Maduro disse que o futuro do modelo de atendimento dos serviços públicos tem vindo a ser discutido com a 'troika' e também com as autarquias.
Questionado sobre quando haverá uma decisão, o ministro escusou-se a avançar uma data concreta para o final deste processo.
No memorando de políticas económicas e financeiras que acompanha o relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre a 11.ª avaliação ao Programa de Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF), o Executivo escreve que pretende "estabelecer até ao final de 2014 um departamento dedicado aos serviços do contribuinte", para "unificar a maioria dos serviços" e "melhorar a relação [dos contribuintes] com a administração" fiscal.
"Como parte desta reorganização, 50% das repartições locais de finanças vão ser encerradas até ao final de maio de 2014", lê-se no mesmo documento