Póvoa de Lanhoso cria arte orgânica "à sombra" de carvalho com 500 anos
Segundo um comunicado da Câmara de Póvoa de Lanhoso, os participantes elaborarão obras de arte utilizando apenas materiais orgânicos, e doá-las-ão ao município, que as exibirá no Centro de Interpretação do Carvalho de Calvos.
A Câmara oferece o alojamento e a alimentação aos artistas, e disponibiliza os materiais necessários, como troncos ou folhas.
Além da criação artística propriamente dita, a residência tem ainda como objetivo a divulgação e valorização do património ambiental e natural de Póvoa de Lanhoso, que tem no Carvalho de Calvos um dos seus expoentes máximos.
Trata-se de um carvalho alvarinho, classificado como Árvore de Interesse Público em 1997 e que, segundo a Câmara, "é provavelmente o maior do país", apresentando um perímetro do tronco na sua base de 12 metros, uma copa com o diâmetro de cerca de 40 metros e uma altura aproximada de 30 metros.
Terá cerca de 500 anos e estima-se que seja o carvalho "mais antigo da Península Ibérica, e o segundo mais antigo da Europa".
No parque do Carvalho de Calvos, existe o Centro de Interpretação, com o observatório do Carvalho de Calvos e com objetivos de educação e sensibilização ambiental para todas as idades e públicos.
Para a Câmara, aquele é o cenário ideal para que os artistas tenham a tranquilidade e a inspiração necessárias para darem asas à sua criatividade.
Nesta segunda residência artística, participam seis artistas nacionais, entre os quais dois de Póvoa de Lanhoso, e quatro estrangeiros, oriundos de Itália, Brasil, Sérvia e Espanha.