Póvoa de Lanhoso cria arte orgânica "à sombra" de carvalho com 500 anos

Dez artistas de cinco nacionalidades vão participar, de 18 a 22 de junho, em Póvoa de Lanhoso, na 2.ª Residência Artística de EcoArte, tendo como "fonte de inspiração" o carvalho mais antigo da Península Ibérica, foi hoje anunciado.
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Segundo um comunicado da Câmara de Póvoa de Lanhoso, os participantes elaborarão obras de arte utilizando apenas materiais orgânicos, e doá-las-ão ao município, que as exibirá no Centro de Interpretação do Carvalho de Calvos.

A Câmara oferece o alojamento e a alimentação aos artistas, e disponibiliza os materiais necessários, como troncos ou folhas.

Além da criação artística propriamente dita, a residência tem ainda como objetivo a divulgação e valorização do património ambiental e natural de Póvoa de Lanhoso, que tem no Carvalho de Calvos um dos seus expoentes máximos.

Trata-se de um carvalho alvarinho, classificado como Árvore de Interesse Público em 1997 e que, segundo a Câmara, "é provavelmente o maior do país", apresentando um perímetro do tronco na sua base de 12 metros, uma copa com o diâmetro de cerca de 40 metros e uma altura aproximada de 30 metros.

Terá cerca de 500 anos e estima-se que seja o carvalho "mais antigo da Península Ibérica, e o segundo mais antigo da Europa".

No parque do Carvalho de Calvos, existe o Centro de Interpretação, com o observatório do Carvalho de Calvos e com objetivos de educação e sensibilização ambiental para todas as idades e públicos.

Para a Câmara, aquele é o cenário ideal para que os artistas tenham a tranquilidade e a inspiração necessárias para darem asas à sua criatividade.

Nesta segunda residência artística, participam seis artistas nacionais, entre os quais dois de Póvoa de Lanhoso, e quatro estrangeiros, oriundos de Itália, Brasil, Sérvia e Espanha.

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