Portugal 2018: oportunidades, inovação e empreendedorismo

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Inovação é uma palavra que se tornou comum aos nossos ouvidos. Mas o que é inovar? Para a Altice Portugal, é parte do seu ADN, é estar à frente do seu tempo, é antecipar soluções e respostas tecnológicas.

Em Aveiro, temos um dos laboratórios mais inovadores do mundo. Escolhemos Portugal pela capacidade de inovação, talento e conhecimento, fruto das nossas universidades e institutos. Temos 700 engenheiros a pensar o mundo da tecnologia e a exportá-la para mais de 35 países.

Mas inovar é também investir onde ninguém mais investe. Ambicionamos Portugal como o país europeu com maior cobertura de fibra ótica (+/-100%) até 2020.

Os trágicos incêndios de 2017 originaram, sem quaisquer dúvidas, a maior operação, nos diferentes níveis, que alguma empresa de telecomunicações portuguesa teve na sua história. As suas consequências devem ser encaradas como um claro alerta para o futuro e uma oportunidade de melhoria na resposta a dar. Temos orgulho no trabalho de reconstrução de redes que no passado mês terminou o seu curso, mas também na inovação, que há um mês iniciámos, de infraestruturas com fibra ótica de nova geração nos concelhos afetados, garantindo níveis de cobertura nunca antes perspetivados. Não há inovação, e muito menos acesso à tecnologia, sem infraestrutura de rede. Hoje, estamos mais capazes para encarar o futuro.

Mas inovar é também ver mais longe. O Data Center da Altice na Covilhã, em parceria, vai tratar uma parte do enorme volume de dados gerados pelas observações do radiotelescópio internacional SKA. Com o maior Data Center existente em Portugal, a Altice Portugal centra-se hoje, também, nas tecnologias de Cloud e Big Data. A aposta nesta infraestrutura criou condições de exceção para desenvolver ofertas para o mercado residencial e empresarial, mas também para a colaboração com o tecido universitário e científico, como é o caso do projeto SKA. Isto traduz-se em prestígio, know-how e benefício para o país.

É que inovar também é responder às necessidades das populações. Foi isso que a Altice Portugal fez quando concorreu à licença do serviço de televisão digital terrestre. Dissemos presente quando houve a necessidade e continuamos a fazê-lo com o cumprimento das obrigações de qualidade deste serviço, cumprindo sempre o exigido pela Anacom e pelo governo, tendo inclusivamente uma cobertura próxima de 100% no país. Em 2017, dedicámo-nos a um trabalho complexo de reengenharia das condições técnicas da solução e arquitetura da plataforma de TDT: expandir o número de canais disponíveis na emissão na TDT, com a inclusão dos canais RTP3 e RTP Memória, isto muito para além do solicitado ou exigido contratualmente. Aguarda-se agora, pelo governo, a definição de novas frequências.

Inovar também é ter iniciativa. A Altice Portugal, que não é a detentora da SIRESP, SA, desde muito cedo, observando as possibilidades de melhoria da rede SIRESP, SA, investiu em meios técnicos e humanos no desenho de soluções de redundância da rede através de tecnologia satélite, de forma pró-ativa e sem qualquer custo. Apresentámos uma proposta integral de redundância da rede, a implementar antes do verão de 2018, para mais de 450 estações base no continente. Cumprimos sempre tudo o que foi contratado com a SIRESP, SA. Não se pode pedir à rede SIRESP que dê mais do que aquilo para que foi dimensionada. Garantimos sempre os níveis de qualidade de serviço contratados. Além disso, colaboramos lado a lado com todas as entidades, nos teatros de operações garantindo o apoio às populações.

Inovar é também ambicionar. Ambicionar que as empresas não se sintam limitadas por estarem fora de Lisboa ou do Porto, que o território seja visto como igual e com as mesmas oportunidades.

A Altice Portugal assume-se como motor de desenvolvimento económico e social de Portugal, tendo a inovação e o investimento em tecnologia como fatores críticos de sucesso para ir mais longe...

Alexandre Fonseca é presidente executivo da Altice/PT

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