Polícias infiltrados autorizados a fazer sexo com suspeitos

Os polícias inflitrados podem iniciar relações de caráter sexual com suspeitos se isso tornar os seus disfarces mais consistentes, afirmou hoje o ministro do Interior britânico Nick Herbert.
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De acordo com o governante, a lei sobre os poderes e limitações das investigações - Regulation of Investigatory Powers Act 2000 (RIPA) - permite aos agentes terem relações sexuais como parte do seu trabalho.

Falando durante um debate no Parlamento, Herbet reforçou que a autorização para estas situações deve ser dada em "situações muito limitadas", "analisadas caso a caso" e sempre com "aconselhamento legal".

O Reino Unido tem sido palco de alguma polémica sobre este assunto, depois de vir a público o caso de um polícia infiltrado, Mark Kennedy, que teve relações sexuais com duas ativistas ambientais durante uma investigação.

"Não estou convencido de que será necessário especificar na lei orientações precisas para essas circunstâncias de relacionamentos sexuais abrangidas pelo RIPA", acrescentou o governante.

Respondendo às vozes que estão contra os polícias infiltrados poderem fazer sexo com suspeitos, o ministro do Interior britânico sublinhou que "banir estes comportamentos pode dar ao grupo alvo de investigação a oportunidade descobrir que há um polícia inflitrado no seu seio".

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