Piloto de helicóptero com evolução favorável

O helicóptero combatia um incêndio em Amares, na quinta-feira, quando embateu contra um cabo de muito alta tensão.
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O piloto do helicóptero que se despenhou na quinta-feira quando combatia um incêndio no concelho de Amares registou nas últimas horas uma evolução favorável. De acordo com informações avançadas pela Lusa, o piloto foi transferido para a unidade de cuidados intermédios do Hospital de Braga e está estável.

Na quinta-feira, a Proteção Civil havia indicado que o piloto, de 53 anos, se encontrava em estado grave, mas não corria risco de vida. Em declarações à agência Lusa, o comandante Pedro Araújo, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEP), explicou que este tinha várias lesões e fraturas, nomeadamente ao nível dos membros inferiores e da zona pélvica.

O alerta para o acidente foi dado às 19:25.

Fonte ligada ao setor da aviação disse à Lusa que o helicóptero acidentado é um Bell 412, sediado em Arcos de Valdevez, distrito de Viana do Castelo, e que o acidente aconteceu "após a última largada do dia", quando o aparelho embateu num "cabo de muito alta tensão".

"Um helicóptero médio de combate a incêndios rurais, de indicativo operacional Hotel 60, sediado no Centro de Meios Aéreos de Arcos de Valdevez, no distrito de Viana do Castelo, e pertencente ao Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais, sofreu um acidente na tarde desta quinta-feira durante as operações de combate ao incêndio rural que lavra em Amares, no distrito de Braga", indicou também anteriormente a ANEPC, em comunicado.

Na amanhã desta sexta-feira o incêndio em Amares está em fase de consolidação de rescaldo.

O helicóptero é irrecuperável e já foi substituído hoje por um outro meio aéreo, disseram à agência Lusa fontes aeronáuticas.

Segundo estas fontes, o Bell 412, operado pela Helibravo, "ficou destruído, com perda total".

Um outro meio aéreo de combate a incêndios já foi reposto no Centro de Meios Aéreos de Arcos de Valdevez, no distrito de Viana do Castelo, onde estava sediado o aparelho acidentado, acrescentaram.

Na manhã de hoje chegou ao local uma equipa do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), assim como elementos da REN -- Redes Energéticas Nacionais.

Quanto à operação para a retirada do helicóptero acidentado, esta "será muito complicada", pois o aparelho encontra-se numa zona de densa vegetação, com muitas árvores e sem acessos.

A abertura de um caminho ou o desmantelamento do helicóptero são duas das hipóteses colocadas, indicaram as mesmas fontes à Lusa.

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