Perto de dois mil milhões de telespectadores assistem à cerimónia
A cerimónia será acompanhada por cerca de dois mil milhões de telespectadores em todo o mundo, segundo as projecções das emissoras e do Governo britânico. Estes números ultrapassam significativamente as audiências do casamento do príncipe Carlos e de Diana Spencer (Diana de Gales). Em 1981, um total de 750 milhões de telespectadores em todo o mundo ligaram as televisões para verem a cerimónia em directo. As cerimónias fúnebres da princesa Diana, em 1997, foram até hoje o evento televisivo mais visto de sempre, ao conseguir juntar cerca de 2,5 mil milhões de pessoas em frente aos ecrãs de televisão.
Mas as estimativas poderão ser largamente superadas, uma vez que a cerimónia será também transmitida em directo na Internet através do Youtube (site de partilha de vídeos), no canal oficial da casa real britânica naquele espaço online. Será a primeira vez que um casamento real no Reino Unido será transmitido na Internet. O evento vai ser também acompanhado em tempo real por diversos 'blogues' e contas do Twitter (rede oficial) oficiais da casa real britânica. A cobertura mediática do evento irá envolver perto de oito mil jornalistas de todo o mundo e investimentos bastante expressivos das redes internacionais de televisão, segundo o jornal britânico The Guardian.
A estação pública britânica BBC, a detentora dos direitos de transmissão do evento, irá contar com um dispositivo de 850 jornalistas e técnicos. Só dentro da Abadia de Westminster, o canal público irá dispor de mais de 20 câmaras. As estações norte-americanas CNN e ABC também vão apostar numa cobertura intensiva. A estação de informação norte-americana já mobilizou perto de 80 profissionais para o evento, enquanto a ABC vai apostar em duas das mais emblemáticas figuras do jornalismo norte-americano para conduzir a emissão: Diane Sawyer e Barbara Walters.
Por concretizar ficam os planos da estação BSkyB, do magnata australiano Rupert Murdoch, que pretendia transmitir o casamento real em 3D (em três dimensões). O espaço reservado à comunicação social dentro da Abadia de Westminster será bastante limitado e o gabinete do príncipe Carlos acabou recusar os planos da emissora de Murdoch, porque seriam necessários equipamentos técnicos adicionais.