Pentágono preparado para apocalipse zombie
O Pentágono define-se como "uma agência de planeamento de opções", mas o que não se sabia até agora é que este eufemismo inclui também planos para um cenário de ficção científica: "um apocalipse de zombies".
Ou seja, entre os planos de contingência pensados pelas mentes do Pentágono, conta-se a possibilidade de humanóides comedores de carne-humana acabarem com os pilares da civilização.
Não sendo confidencial, o plano Counter-Zombie Dominance de 30 de abril de 2011 foi inicialmente revelado pela revista Foreign Policy mas a notícia avançada pela CNN refere que o documento, com o código CONOP 8888, estava guardado num website privado do Pentágono.
Na verdade, justifica Pamela Kunze, porta-voz do Comando Estratégico dos Estados Unidos, o documento, com o título "Operações contra a invasão zombie", é apenas um instrumento de treino usado em "exercícios domésticos" num cenário fictício, sem fazer parte da ação a cargo do Estado-Maior.
Já a opção zombie foi usada para designar "um adversário convencional cuja ocorrência é totalmente impossível", de forma a evitar especulações políticas indesejáveis que pudessem surgir no caso de referências concretas.
No entanto, cada fase de operação de reconhecimento de zombies e respetivo combate é detalhada. Por exemplo, o documento explica que é necessário "concentrar todo o poder de fogo na cabeça do zombie, particularmente no cérebro", e que para neutralizar de forma definitiva a ameaça é "necessário queimar o corpo". É ainda descrito o papel do presidente dos Estados Unidos na cadeia dos comandos.
Os diferente tipos de zombies também constam do documento. Para o Pentágono há a possibilidade de encontrar mortos-vivos originados por vírus, radiação ou magia negra, canibais ou vegetarianos. Depreende-se que estes últimos não atacariam os seres humanos.