Pedro Santos Guerreiro sai da direção do Expresso
O jornalista Pedro Santos Guerreiro apresentou a demissão do cargo de diretor do jornal Expresso, apurou o DN junto de fonte da redação.
No site do jornal, explica-se que Ricardo Costa vai assumir a direção do semanário:
"O Diretor-Geral de Informação da Impresa, Ricardo Costa, vai assumir a direção do Expresso de forma interina. Esta mudança acontece na sequência da decisão tomada entre a administração do Grupo Impresa e Pedro Santos Guerreiro, que deixa assim o cargo de diretor do Expresso. A nomeação de Ricardo Costa para assumir interina e transitoriamente a direção do Expresso foi feita tendo em conta o conhecimento que tem do jornal (integrou a sua direção entre 2009 e 2016), e pelo facto das redações do EXPRESSO e da SIC partilharem o mesmo espaço. Pedro Santos Guerreiro manterá uma ligação com o jornal, como colunista."
A saída de Pedro Santos Guerreiro, que assumiu a direção do jornal em 2014, está ligada a um episódio que aconteceu na segunda feira e que levou ao pedido de demissão do editor de política, Vítor Matos. O diretor terá assinado a newsletter com o nome do editor de política que, na verdade, não a escreveu.
A direção do Expresso era composta por Pedro Santos Guerreiro, Martim Silva, diretor executivo, João Vieira Pereira e Miguel Cadete, diretores adjuntos e Marco Grieco, diretor de arte. Toda a direção caiu.
Num comunicado assinado por Francisco Pinto Balsemão, a Impresa agradece os serviços prestados por Pedro Santos Guerreiro: "Agradecemos a Pedro Santos Guerreiro a sua lealdade, rasgo, combatividade e entrega ao Expresso e às suas causas e projetos, desde o Diário ao lançamento do saco de papel, e ainda a Tribuna e o 2:59. Agradecemos, em particular, o seu contributo para a digitalização do jornal e para o aumento da produtividade da redação, que continuarão o seu curso. Pedro Santos Guerreiro manterá uma ligação ao Expresso, como colunista."