No momento em que edita o seu sétimo álbum de estúdio Pedro Abrunhosa reconhece que, mais do que qualquer dos outros instrumentos, o seu é hoje o piano. E mesmo tendo a dada altura sido o contrabaixo o foco maior da sua atenção, é ao piano que hoje compõe e é ele mesmo quem assegura as partes que cabem a este instrumento em Contramão. .Este novo disco é um álbum que o músico descreve como "um disco claramente de raízes". Pedro gosta de, com os Comité Caviar que agora o acompanham, "encontrar espaço para que a pujança das guitarras não seja engolida pela omnipresença do piano, que é um ins- trumento que tem a maior paleta da orquestra, a maior tessitura". E é desses diálogos que vive a alma das novas canções que agora apresenta, muitas delas nascidas em clima rock, algumas expressando novamente um investimento no terreno da balada onde a voz e o piano são protagonistas, e ainda com ocasionais flirts com o espaço do gospel..Leia o texto completo na edição e-paper do DN