Peças caídas em Almada eram mesmo de avião da TAAG

O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves concluiu que os fragmentos de metal caídos na segunda-feira em Almada pertenciam mesmo ao avião da TAAG - Linhas Aéreas de Angola que aterrou de emergência em Lisboa naquele dia.
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Uma nota informativa divulgada no portal daquele organismo do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações dá conta de que o Boeing 777 se deslocava da capital portuguesa para Luanda, em Angola, pouco depois das 11.00, quando foi detectada uma anomalia no motor direito. Minutos depois, a aeronave, que transportava 125 passageiros e 12 membros da tripulação, aterrou no aeroporto de Lisboa.

Os investigadores do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves confirmaram "a existência de danos no motor número dois, com algumas alhetas da turbina de baixa pressão fracturadas e deformadas". "Simultaneamente, foram recebidas informações da queda de fragmentos de metal, numa vasta área da cidade de Almada, os quais provocaram alguns danos em viaturas e habitações. Recolhidos esses fragmentos, confirmou-se pertencerem à turbina danificada", refere a nota, que tem "caráter provisório" e poderá ser modificada durante a investigação.

O documento indica ainda que a investigação técnica não visa apurar culpas ou determinar responsabilidades, mas apenas recolher "ensinamentos susceptíveis de evitar futuros acidentes".

Apesar de a TAAG ter anunciado na segunda-feira que iria assumir as "eventuais consequências" da avaria técnica que obrigou o avião a aterrar de emergência no aeroporto da Portela, ainda não estava confirmada a relação entre o incidente e a queda de pedaços de metal em alguns pontos de Almada, o que provocou danos materiais em viaturas e edifícios.

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