Derrotados pela Austrália na final do último torneio, em 2015, os sul-coreanos quererão ganhar um título que conquistaram duas vezes, nas duas primeiras edições, em 1957 e 1960, somando desde então quatro finais perdidas (1972, 1980, 1988 e 2015), além de outros quatro terceiros lugares (1964, 2000, 2007 e 2011)..Aos 49 anos, Paulo Bento enfrenta a terceira fase final enquanto selecionador: com Portugal, chegou às meias-finais do Euro 2012 e caiu na fase de grupos do Mundial 2014, tendo treinado o Cruzeiro (Brasil), Olympiacos (Grécia) e Chongqing Lifan (China) até chegar, em agosto de 2018, à Coreia do Sul..No grupo C, o treinador luso vai enfrentar a China, treinada por Marcello Lippi, campeão do mundo com Itália em 2006, o Quirguistão e as Filipinas, comandadas pelo antigo treinador do Benfica, o sueco Sven Goran Eriksson..A estrela dos sul-coreanos é o avançado do Tottenham Son Heung-min, numa equipa que conta ainda com Ki Sung-Yueng (Newcastle) ou Ji Dong-won (Augsburgo)..No Irão, Carlos Queiroz tem desenvolvido um projeto de longo prazo, assumindo a equipa em 2011 e levando os iranianos ao Mundial 2014, em que caíram na fase de grupos, à Taça Asiática de 2015, perdendo nos quartos de final, e ao Mundial 2018, em que jogou contra Portugal e voltou a ficar-se pela fase de grupos..Antes, tinha levado Portugal aos oitavos do Mundial 2010, perdendo com os eventuais campeões Espanha, saindo pouco depois na sequência dos maus resultados no apuramento para o Euro 2012, altura em que foi substituído por Paulo Bento..Na poule D, os iranianos vão defrontar o Iraque, que tem o capitão do Santa Clara Osama Rashid entre os convocados, bem como o Vietname o Iémen, sendo que o guarda-redes do Marítimo Amir Abedzadeh é uma das opções de Queiroz..O avançado Sardar Azmoun, dos russos do Rubin Kazan, é uma das principais armas do técnico luso, de 65 anos, num ataque que conta ainda com Alireza Jahanbakhsh (Brighton) ou Karim Ansarifard (Nottingham Forest)..O Irão busca um quarto triunfo na prova, o que lhe permitiria igualar o Japão, depois de vitórias em 1968, 1972 e 1976, sendo que nunca perderam qualquer final e registam ainda quatro terceiros lugares, em 1964, 2000, 2007 e 2011..A Austrália e o Japão, com o avançado do Portimonense Shoya Nakajima, assumem-se como os principais candidatos à conquista do troféu, a par dos sul-coreanos, sendo que os japoneses são o país com mais títulos, quatro, e os australianos os campeões em título..Outra equipa com ambições na prova, que arranca no dia 4 de janeiro e se estende até 1 de fevereiro, é o Qatar, que pretende mostrar credenciais a caminho do Mundial 2022, que vão receber, e conta com o português naturalizado Pedro Correia na defesa..A prova conta ainda com outro aperitivo, uma vez que o vencedor se qualifica para a Taça das Confederações de 2021, que seria recebida pelo Qatar, mas depois de serem revogados esses direitos irá decorrer num país da confederação asiática (AFC), pelo que se o vencedor for também o anfitrião desse torneio, o finalista vencido ocupará uma segunda vaga.