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"Passámos frio e fome, mas tínhamos de jogar": o negócio ilegal do futebol português
Vêm da América do Sul ou de África, sem visto de trabalho. As famílias pagam até cinco mil euros para os filhos serem colocados em clubes onde são obrigados a jogar. Mesmo doentes, mal alimentados ou a dormir no chão.