Parque escolar troca materiais de luxo e poupa 64 milhões

Revisão de 72 projetos, com outros materiais e supressão de trabalhos, permitiu conter a derrapagem de 329% nos custos
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A Secundária do Monte de Caparica já não vai ter os quatro blocos revestidos a azulejo, em vez disso vai ser usada tinta. Foi com mudanças como esta que o Ministério da Educação e Ciência (MEC) cortou nos orçamentos inicialmente feitos para a requalificação das escolas através da Parque Escolar. Desde 2012 até agora, em 72 projetos a tutela poupou 64 milhões de euros, em relação ao previsto. Destas escolas, 39 já estão concluídas e nas restantes33 ainda decorrem as obras.

Em resposta ao DN, o Ministério de Nuno Crato especifica que têm sido substituídas coisas como "mosaicos, tipos de betão, pavimentos exteriores, soluções de iluminação, supressão de tetos falsos, revestimentos de coberturas", no fundo "tudo o que se pode alterar para poupar sem prejuízo dos projetos".

Estas reduções dos orçamentos surgem depois da derrapagem nas intervenções iniciais, em que as obras custaram em média por escola 12,1 milhões de euros, entre 2007 e 2011, quando estava previsto um custo de 2,82 milhões.

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