Parecer técnico indica que agressor de Bolsonaro tem doença mental

Uma teste feito por peritos ao serviço da Justiça brasileira concluiu que o homem que esfaqueou o Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, sofre de uma doença mental, podendo ser considerado inimputável criminalmente, informou o jornal Globo.
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Segundo o documento, Adélio Bispo de Oliveira, que confessou o ataque contra Jair Bolsonaro, cometido a 06 de setembro de 2018, num ato de campanha em Juíz de Fora, no estado de Minas Gerais, pode não ser punido criminalmente pelo ato.

As informações a que a TV Globo teve acesso dizem ainda que o agressor tem uma doença denominada "transtorno delirante permanente paranoide" e, em entrevistas com psicólogos e psiquiatras, Adélio Bispo afirmou que caso saia da prisão irá "concluir a sua missão" e matar o Jair Bolsonaro.

Se o juiz entender que Adélio não pode ser punido criminalmente, este poderá ser levado para um hospital prisional, e não para uma prisão.

No entanto, o procurador Marcelo Medina informou ao portal de notícias G1 que a perícia médica solicitada pela Justiça Federal resultou em dois pareceres: um psiquiátrico e um psicológico, que divergem entre si, não identificando, contudo, os motivos das discrepâncias.

Adélio foi denunciado pelo Ministério Público Federal por atentado pessoal por inconformismo político, crime está previsto na Lei de Segurança Nacional do Brasil.

Bolsonaro foi internado no dia 27 de janeiro para ser sujeito a uma cirurgia de retirada de uma bolsa de colostomia, que possuía desde setembro do ano passado, após ter sido esfaqueado durante uma iniciativa de campanha eleitoral em Juiz de Fora, em Minas Gerais.

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